Tirar a medida como deve ser
Há já algum tempo que andava a ver o que há por aí de SoC baseado em ARM. Depois de alguma investigação encontrei o PSoC4, que foi até agora a plataforma que mais me seduziu, pelas suas características técnicas, de ambiente de desenvolvimento e licenças (aconselho-vos a dar uma olhadela, só pelo gratuíto ambiente de desenvolvimento já vale a pena, é quase um game changer).
Para experimentar as potencialidades da plataforma decidi fazer um gerador de onda triangular, na placa de prototipagem que a Cypress vende por uma bagatela:
Esta placa tem uma interface USB <-> UART e o que é basicamente uma breakout board para uma das variantes do PSoC 4. A placa pode partir-se em 2 ficando o conversor USB<->UART separada da breakout board.
Bom, mas isto do PSoC 4 é outro assunto que merecia só por si um outro (e grande) post. Para a questão que aqui me trás hoje, é continuar a ler o artigo…
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Arduino e servos – guia de alimentação
Uma questão que surge frequentemente é sobre alimentação de servos e arduino. Os servos consomem uma quantidade de corrente considerável quando estão em esforço, e se o Arduino (ou outra placa do género) estiver a ser alimentado da mesma fonte de alimentação, podem surgir problemas durante o esforço do(s) servo(s), sendo o mais comum ocorrerem resets nas placas. Esta é uma forma de alimentar servos e Arduinos a partir da mesma fonte (clicar para aumentar):
Os resets são causados porque a tensão de alimentação vem abaixo quando um servo (ou qualquer outro dispositivo que consuma muita corrente) suga muita corrente da fonte de alimentação. Em geral os microcontroladores têm mecanismos para se manterem em reset quando a sua tensão de alimentação é muito baixa, de forma a evitar execução de código aleatóriamente.
Não é de maneira nenhuma a forma mais eficiente de resolver a questão, mas é sem dúvida a mais fácil de implementar, em particular para quem tem pouca experiência. Divirtam-se 🙂
Verificar o estado de uma soldadura SMD
Uma das minhas formas favoritas é esta:
Uma foto tirada bem de perto permite ver calmamente e sem esforço todos os detalhes. Em caso de dúvida, tiro outra foto da zona de interesse. Outras técnicas que uso junto com esta é apontar o PCB contra-luz e, claro, o teste de continuidade do multímetro.
Boas soldaduras!
0.6V, 0.7V… afinal qual é a queda de tensão num díodo?
Bom… a verdade é que a queda de tensão num díodo é proporcional à corrente que o atravessa no momento em que se mede a tensão. Para díodos de silício, há quem diga que é 0.6V, quem diga que é 0.7V, mas isto é apenas o valor aproximado em que a queda de tensão “descola” significativamente do zero e começa a crescer “a olhos vistos” . É por volta destes valores que a corrente sobe a 1mA e tem um disparo a partir daí. Na prática este valor não é crítico, e dada as tolerâncias que já temos que ter em conta, tanto faz ser 0.6V como 0.7V, desde que a corrente seja pequena… agora o que é que “pequena” quer dizer já depende do díodo. Fiz medições a alguns díodos comuns e podemos ver neste gráfico como é que eles se portam:
Há um díodo Schottky ali no meio; este tipo de díodo tem uma queda de tensão mais baixa (0.3V – 0.4V). Para díodos de germânio os valores são ainda outros: 0.2V a 0.3V.
De qualquer forma vemos que não há um valor “exacto” para a queda de tensão. No entanto convencionou-se que seriam estes valores porque nos dá jeito para fazer contas em aplicações não críticas – que são a maior parte das aplicações.
É super fácil simular um circuito electrónico!
Vou dar umas dicas curtas sobre como usar o SPICE para simular um circuito analógico. Não vou ensinar como se usa a versão “manual” do SPICE (uma linguagem de programação), porque com a potencialidade gráfica dos nossos computadores de hoje isso já não faz sentido como forma de ensinar; vamos sim usar uma ferramenta completamente gráfica para fazer todo o trabalho. Queres ver como é fácil?… Então continua a ler 😉
Circuito electrónico divertido e fácil de montar
Escrevi mais um micro artigo no fórum ElectrónicaPT.com, desta vez a mostrar como montar um circuito com o qual me diverti bastante na adolescência. É um circuito bem antigo, muito fácil de montar e divertido pois emite som que podemos moldar um pouco. Cruzei-me com ele pela 1ª vez nas famosas revistas brasileiras de eletrónica (Total, Saber, e outras), e foi um dos dispositivos que mais me despertou o interesse para a electrónica. Cá fica mais esta pérola 🙂
Circuito fácil e divertido para iniciantes, no ElectronicaPT.com
Micro tutorial sobre AVR
Tenho andado a escrever um pequeno tutorial em português sobre como programar AVR’s, microcontroladores da gama dos PIC. Já tem uma parte pronta, que mostra como montar um micro ambiente de desenvolvimento de hardware e software, e portanto cá fica o link, no fórum ElectronicaPT:
Micro-tutorial sobre AVR, no ElectronicaPT.com
Feliz codificação! (porque será que não soa tão bem como “happy coding” 🙂 ?)
Actualização: O tutorial agora também se encontra em PDF, aqui.
O díodo
Depois de ter falado acerca de como se acende um LED, que é um díodo (LED – Light Emitting Diode), e tendo vontade de avançar para outros assuntos mais interessantes tais como transístores, achei que era altura de dizer mais algumas coisas sobre díodos. Preparado? Então adiante 🙂
Reciclar uma Power Station
Há uns anos comprei uma Power Station da Einhel, modelo EGS12, para ter uma autonomia grande no meu telescópio. Uma Power Station é uma bateria sem manutenção e de “alta capacidade”, com carregador, uma série de saídas de várias tensões e algumas luzinhas de aviso, tudo no mesmo pacote. Sempre me serviu bastante bem mas penso que cometi um erro: deixei-a completamente descarregada por alguns meses enquanto “fui de férias”, e quando voltei já não funcionava. A bateria caput, já não segurava carga nenhuma. E agora? Vou ter que gastar mais 40 a 50€ numa nova? O curioso que há em mim decidiu abri-la e ver quanto é que podia poupar.
Antes de ligar o interruptor…
Acabaste de soldar o último componente na placa de circuito impresso (PCB) do teu último projecto e a 1ª coisa que fazes de seguida é ligá-lo à alimentação a ver se funciona, certo? Errado! Eu sei que a ânsia de ver aquilo a funcionar é sufocante, mas é melhor ires com calma ou então o que se vai tornar sufocante é vê-lo “arder” à 1ª diante dos teus olhos. Queres saber como evitar problemas?